Quais foram os momentos mais sonantes do ciclismo nacional, na temporada que agora acaba de finalizar. De vitórias e alegrias, o ciclismo repartiu também, os grandes momentos com azares e tristezas , numa modalidade em que a sorte e o azar, por vezes acaba por decidir um triunfo. Vejamos, em ambas os casos, quais foram esses pontos altos da temporada, que resumimos a meia dúzia de apontamentos.

Primeiro , logo em fevereiro a excelente resposta dos ciclistas portugueses na Volta ao Algarve. Pela primeira vez, uma equipa nacional, colocou em respeito as grandes formações internacionais. Foi o caso da W52-FCPorto que soube aguardar pela chegada ao Malhão para impor João Rodrigues como um vencedor legitimo. O que mais impressionou, contudo, foi a força da equipa de Felgueiras, na abordagem ao alto do Malhão.

Contrabalançamos com um dos pontos mais azarentos da temporada e que ficou marcado na resolução do triunfo final na Volta a Portugal. A queda do camisola amarela na última etapa, o decisivo C/R de Viseu. Mas terá sido esta queda o motivo da sua derrota ? Dois pontos aconteceram antes que o prejudicaram, a penalização de 40 segundos na chegada à Torre, e a passividade da sua equipa, na fuga de Amaro Antunes, na etapa da Guarda. Sem a queda, porem, Maurício Moreira talvez tivesse ganho a Volta .
Agora outro ponto positivo, foi a atitude da W52-FCPorto ao longo de toda a Volta a Portugal, assumindo em todas as etapas o controlo da corrida. Os portistas apostaram forte, ganharam a Volta sem triunfar numa etapa, e o seu grande condão foi acreditar que a vitória era possível. Dizem que a sorte protege os audazes. Talvez, quem sabe.
Concentremo-nos , agora, noutro ponto azarento da temporada. O Covid, que afastou o leader de continuar em prova, na cidade de Viana do Castelo. Daniel Freitas tinha conquistado a amarela na chegada à Senhora da Assunção, foi ao pódio envergou-a , mas nunca chegou a correr com ela. Fez história e caso único na Volta a Portugal.

No final de temporada, o JN apostou a ganhou ao realizar a segunda maior prova do ciclismo nacional em finais de agosto. Joaquim Silva foi um vencedor surpresa ? O ciclista do Mortágua foi um vencedor feliz, concretizando um dos pontos altos da temporada. O seu triunfo recordou e fez justiça a um nome grande do ciclismo nacional que nos deixou cedo, muito cedo. Pedro Silva mereceu este triunfo.
Estes foram os nossos pontos altos e baixos da temporada. E os seus ?